quinta-feira, 30 de julho de 2009

Amar, verbo intransitivo

Houve um tempo em que todas as pessoas que eu amava morriam.
Durante muito tempo esse medo me perseguiu, era uma época em que isso era tudo o que eu conseguia pensar...Naquele tempo amar não me parecia ser uma coisa saudável e certa, embora eu não tenha conseguido controlar o surgimento e a intensidade do sentimento. É verdade
que eu cheguei a pensar que aquela era a minha chance de ser feliz e talvez até tenha sido mesmo, mas eu me sentia aterrorizado com as consequências do crescimento daquilo e agora é como se eu conseguisse enxergar tudo bem mais claramente.

Nós não conseguimos controlar ou evitar a atração por outra pessoa e eu nunca tinha entendido que deixar as coisas pra trás faz parte do amadurecimento, estou feliz por ter entrado nesse processo, ainda que tardiamente.
Continuo insistindo que foi amor, não acredito que o amor seja só certo e altruista , até deveria ser...mas... Às vezes, há a incongruência e o amor.

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É dele o texto. Mas se eu escrevesse um pouquinho melhor, poderia ser meu.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Knock you Down

Não ouço outra coisa no carro, no trabalho, no MP3. Virou vício.
CD de estréia delícia de ouvir! Todas as faixas, sem exceção.
Kanye West não investiria seu precioso tempo produzindo um CD que não rendesse muito.
E Keri Hilson ganhou minha atenção.



Essa é uma das minhas favoritas. São tantas! Foi até difícil escolher.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Constatação

Eu acho que sou uma pessoa do bem. Brigo, fico puta, xingo, viro a cara, bato a porta. Mas depois passa. E é bem típico da pessoa impulsiva que sou. É comum que eu faça tempestade com as coisas.

Mas existe uma pessoa que eu odeio. Uma e somente uma. Sabe gente com falta de caráter impressionante? Que enquanto se dizia sua melhor amiga do mundo, fazia sua caveira pra meio mundo? E o pior, sem qualquer motivo aparente? Não há explicação. Ou até existe, a de que ela é uma manipuladora do caralho que adora brincar com as pessoas e seus sentimentos. Eu a ajudei em um monte de coisas. Eu fui tola e acreditei em sua amizade. E tomei no rabo gigantescamente. De perder o rumo quando descobri tudo que ela fez, sabe?
Desde então eu a odeio. Os dias passam e aquela Jenna que fica furiosa mas depois esquece, está longe de aparecer. E eu creio muito que se a encontrar em alguma esquina da vida, é bem provável que desça do meu habitual salto e educação para apontar o dedo na cara dela e dizer boas verdades.

Daí ontem depois de trabalhar muitas horas seguidas, acessei o msn pra bater um papo habitual com meu melhor amigo. E surprise! Ela estava online. O msn é realmente um fanfarrão. Não é a primeira vez que alguém devidamente bloqueado e deletado reaparece em minha lista.
Fiquei ali olhando ela online e pensando se deveria chamá-la, e praticar minha já conhecida(de pouquissimas pessoas, é verdade) lição de "Como brincar de barraqueira", mas aí veio o estalo e uma constatação que me deixou muito feliz e aliviada: Eu não a odeio mais. Na verdade eu tenho é muita pena. Olhava ela online e pensava em quais mentiras ela deveria estar inventando. Quem mais estaria tentando manipular? Deve ser muito, mas muito difícil viver uma vida de tanta falsidade. Acho que nem ela sabe mais o que é verdade ali. Deve ser difícil de verdade não ter um amigo verdadeiro, desses que vc conta sua vida inteira de olhos fechados. Aquele pra quem vc conta seus segredos sem medo. Deve ter sido difícil pra ela ter perdido a amizade de tanta gente que percebendo suas mentiras, tratou de pular fora enquanto era tempo.

E é isso aí. Devidamente bloqueada e deletada da minha lista de msn. Mas principalmente da minha vida. E como eu sou feliz em ter percebido a roubada em que eu me metia a tempo. E o mais legal de tudo, em não manter esse sentimento negativo dentro de mim.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Da série "Escrevi e não enviei"

Eu disse que te perdoava. Que todos os seus erros e nossas brigas, ficaram no passado.
Tentei diversas vezes voltar a amizade que um dia foi a mais leal do mundo. Fui à sua casa, comemos pizza, rimos juntas e até pareceu que tudo tinha voltado.

Mas o fato é que eu sou a pessoa mais rancorosa do mundo. E eu não esqueci tudo que aconteceu. O que você me fez. As palavras horríveis, os emails trocados. A punhalada nas costas, a minha perplexidade diante de tudo.
Sinto muito, eu não esqueci. Não vou esquecer. E a essa altura, tentar resgatar essa amizade, só vai fazer tudo ficar pior.

O que me deixa aliviada é que agora não toco mais em seu nome com o rancor de antes. Arrisco até dizer que te desejo toda a felicidade. Quero você feliz, com todos os sonhos que um dia dividiu comigo, realizados. Mas quero você longe de mim. Sua presença me faz mal, a idéia de seguir adiante depois de tantas brigas, também.

Adeus, ex melhor amiga. Agora com o coração mais leve, te deixo ir e dividir sua vida com alguém que acredite em você.