Rapidinhas

Para desespero da minha irmã, tenho ensinado ao meu sobrinho de 5 anos o valor da boa música pop. Ele ama Madonna, ouve algumas das Pussycat Dolls, adoooora The Black Eyed Peas e agora está apaixonado pela Lady Gaga. Ontem minha irmã quase teve um ataque ao chegar em casa e me pegar pulando com ele no quarto gritando "Po po po pokerface po po poker face!" hahahaha.
Aliás a Lady Gaga me lembra um pouco aquele protótipo de cantora pop do filme "Letra e música", lembram dela? Faz tudo pra causar, usa umas roupas completamente sem noção, as letras das músicas dela não tem nada a ver. Mas gosto de ouvir mesmo assim.
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Ontem tranquei a matrícula do curso de dança, conforme já tinha cantado a bola aqui. A turma não é boa, os professores dão toda semana as mesmas sequências e me deu no saco. Estou pensando se é o caso de desembolsar mais dinheiro pra fazer aula particular, ou procurar uma turma de aula avançada. Essa coisa de ficar dando piruetinha toda semana não é comigo. Sempre gostei de aula pesada, daquela que você sai roxa de tanto se jogar no chão e tentar fazer movimentos impossíveis. Depois de dançar desde os 11 anos, não tenho mais saco pra coisa básica.

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Aliás saco é algo que eu não tenho tido. Pra nada. Edu tem me dito diariamente pra adotar o mantra "Seja mais tolerante". Quero tudo pra agora. E fico irritada com gente mais ou menos nas coisas. O que é horrível porque quase o mundo todo é assim. Quero tudo do meu jeito, e odeio esperar. Quero que o mundo inteiro mude e fico decepcionada porque não acontece no meu tempo.
Sim eu sou insuportável e não sei como me aguentam e ainda assim tenho amigos.

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Tô planejando um cruzeiro marítimo pra dezembro. Se não encontrar alguém legal pra me acompanhar, vou sozinha. Alguém topa uma viagem com a menina chata e impaciente? ;)

Clap back

Tinha esquecido o quanto Ja Rule é o máximo, e o quanto adoro suas músicas.
Esqueci porque talvez vê-lo cantando com a Wanessa Camargo me deixou tão aterrorizada, que demorou para refazer do susto.

Mas ontem no programa "So you think you can dance?"(você nunca vai parar de falar nesse programa, Jenna? Não.), a primeira coreografia foi com uma música dele. Delícia de música ! Clap back é daquelas que me dá vontade de ir até o chão!

You're the one that I want

E Sábado foi um dia leve. Acordei e um Sol lindo batia na janela.

Levantei depressa, estava atrasada para um programa mais que importante: O dia em que eu e minha irmã faríamos uma tatuagem juntas.

Eu já tenho uma tatuagem. Uma sapatilha com a palavra "Dancer" que fiz há 2 anos. Mas eu e minha irmã vinhamos planejando uma tatuagem igual no pulso de cada uma. Com a palavra Sista, que em linguagem informal significa irmãzinha, aquela que você quer proteger.

E lá fomos nós para a Vila Olímpia em São Paulo, no studio de um amigo nosso, concretizar tudo.

Antes de sair de casa, resolvi gravar um CD que seria a trilha sonora da tatuagem. Sim, temos esse ritual. É necessária a trilha sonora. Depois de muito pensar, resolvi gravar a trilha do filme "Grease", aquele que assistimos inúmeras vezes juntas.

Assim que ela entrou no carro para irmos, eu contei que tinha gravado uma trilha para a tatuagem e ela imediatamente disparou: Sabe um filme que eu adoro a trilha? Grease!

Quando mais uma vez comprovei nossa sintonia e coloquei o CD pra tocar, ela quase teve um ataque.

As coisas sempre foram assim entre nós duas. Somos MUITO diferentes em muitos aspectos, mas é inacreditável o respeito, admiração e amor que temos uma pela outra. Ela é indiscutivelmente minha melhor amiga, e fala para quem quiser ouvir que amiga como eu ela nunca terá.

E assim fomos sorridentes, em uma tarde ensolarada e ouvindo Grease, para o studio.

Se doeu fazer a tatuagem? Muito. Mas muito mesmo. Começamos por mim, que sou a mais cagona e eu quase desisti. A pele do pulso é muito sensível e a cada movimento do tatuador eu tinha vontade de sair correndo. Mas valeu a pena. É claro que valeu. Ela em seguida fez a dela também. E a única diferença que temos é o lugar: Fiz no pulso direito e ela no esquerdo, já que é canhota.

Saímos as duas tatuadas e fomos direto jantar em um de nossos lugarzinhos prediletos. Só nós duas. Com o laço mais uma vez fortalecido. Lembramos muito de nossa outra sista, que lá no céu olha por nós. A tatuagem foi pra ela e por ela também.

Posso afirmar com todo meu coração: Já éramos unidas, mas a morte de nossa outra irmã nos trouxe um vínculo e afeto ainda maior. E sábado foi leve. Divertido. Feliz. O dia em que tatuei meu amor por elas para todo o sempre.

(Não reparem na definição da foto, ainda não aprendi a mexer direito na câmera do celular)

Novos tempos

Uma coisa é fato: Minha irmã tinha um gosto musical péssimo. Ouvia uns pagodes detestáveis, e vivia baixando funks da pior qualidade.
Em alguns momentos era até mesmo motivo de chacota comigo e nossa outra irmã, brincávamos que sabíamos como identificar uma música ruim: Bastava ela dizer que gostava de ouvir.

E agora é curioso eu ouvir um pouco do que ela ouvia(menos o funk, pelo amor de Deus), como forma de lembrar um pouco desses momentos que pra nós eram muito comuns, e que hoje tenho muita saudade. Às vezes penso que se tivesse a mais remota idéia que ela iria embora tão cedo, teria aproveitado muito mais. Teria chamado ela pra dormir comigo em todas as noites que ela estava triste, teria dito infinitamente o quanto meu amor por ela sempre foi incondicional. Mas é claro que ela sabe de tudo isso. E quando sinto muita saudade, como senti hoje, procuro conversar com ela mentalmente. Conto o quanto ela me faz falta, brinco com algum acontecimento do dia, digo a ela que tudo ficará bem. Aqui, e onde ela está. Tenho certeza que está amparada por amigos evoluídos. E lembro da letra da música "Novos tempos" que ela ouvia no último volume enquanto arrumava seu quarto:

Eterna, plena. Adormecida sobre as ondas....

Mulherzinha

Poucas coisas na minha vida tem sido tão mágicas quanto drenagem linfática e tratamento ortomolecular. Comecei há 3 semanas e é incrível o resultado obtido.
Hoje de manhã eu coloquei uma calça xadrez pra vir trabalhar e tive certa dificuldade em fechar. Uma pancinha protuberante teimava aparecer. Fiz a drenagem depois do almoço, e na hora de fechar a calça, tcharam ! Fechou retinha, sem o menor esforço. Barriga lisinha.
Passei a tarde toda fazendo xixi, e a fisioterapeuta já tinha alertado que isso realmente aconteceria.

Sinto meu corpo mais leve, a dieta ta fazendo efeito muito mais rápido. É como se meu metabolismo realmente acelerasse.
Uma amiga costumava fazer em dias de festa onde tinha que entrar em vestido apertado e eu achava o fim que um tratamento mostrasse efeito no mesmo dia. Mas paguei minha língua, porque o babado funciona mesmo.

Recomendo.

I'm yours

- Já te deixei falando sozinho, e voltei pra casa furiosa.
- Já choramos juntos de saudade, ao telefone.
- Já discutimos sobre o fato de eu querer comer hamburguer quando esperar um filho seu, e você achar isso um completo absurdo.
- Já juramos infindáveis vezes nunca mais conversarmos um com o outro.
- Eu já ouvi Jason Mraz pensando em você.
- E você disse que toda vez que brigássemos, essa música te faria ficar triste.
- Você passou a acompanhar "So you think you can dance?" de tanto eu te encher o saco.
- Já vi Greys Anatomy e morri de chorar porque vi nós dois no episódio.
- Já prometi que nunca mais brigaríamos. E é claro que não cumpri com minha promessa.
- Já trocamos juras de amor absolutas no portão da sua casa.
- Já te puxei de volta muitas vezes, para um último beijo antes de eu ir embora.
- Você passou a frequentar um pouco mais o America "apesar do preço grosseiro", depois que me conheceu.
- E hoje lança sozinho a idéia "Deu vontade de ir ao America..."
- Já saímos no meio de uma sessão no cinema, porque eu passava mal no seu colo.
- Já assistimos um filme e perdemos a melhor cena dele. Até hoje eu gostaria de saber como morreu a mocinha do Sexta Feira 13.
- Já brigamos no elevador.
- Já beijamos só de selinho.
- Já cheirei seu pescoço. E o faria todos os dias, enquanto eu vivesse.
- Já planejamos um cruzeiro juntos.
- Já prometi que só com você eu me casaria de véu e grinalda(que só agora sei o que significa).
- Já ficamos mudos ao telefone, deixando o silêncio falar por nós dois.
- Já falamos 600 minutos ao celular em um único mês.
- Já trocamos mensagens freneticamente.
- Já me senti sozinha no meio de um monte de gente, porque a única pessoa que eu queria por perto era você.
- Já falei com você dormindo sem lembrar o que disse no dia seguinte.
- Já falamos eu te amo um ao outro em um número que não conseguiria contar.

Só nós dois sabemos o quanto tudo isso é mágico e verdadeiro.

E não custa falar de novo: Eu te amo.

No air

Quem me conhece sabe que fico repetitiva quando gosto muito de algo. Vide Madonna, se olharem os posts daqui garanto que 1/4 deles falam da minha diva.

Mas a repetição hoje é para falar do Programa So you think you can dance?
Achei outro vídeo ótimo no Youtube, e além da coreografia delícia, adoooooro a música também.

Mais do mesmo

Faz tanto tempo que não escrevo, temo ter perdido o jeito(como se eu realmente tivesse tido jeito um dia. hahahaha). Resolvi fazer um pouco do que a Vi fez recentemente e contar as últimas da minha vida.

Vamos aos fatos, acho uma boa dar um pouco de satisfação aos meus 2 leitores(3 no máximo):

TRABALHO:

Em junho completo 6 meses de empresa. Passou muito rápido, parece que foi ontem. Estou feliz com os projetos que tenho tocado. É um ritmo muito estressante, acho que nunca na minha vida soube tanto o preço da dor e delícia de ser quem eu sou, mas no balanço geral, vale muito a pena. A equipe é ótima, minha chefia mais ainda. É bom trabalhar em um lugar onde você tem total identificação. Afinal é o lugar onde passo o maior tempo da minha vida. Não que isso seja orgulho pra mim. hahaha.

VIDA PESSOAL:

- Voltei para a dança. Jazz e sapateado. Religiosamente todo sábado. 3 horas de dança no total. Pra ser sincera não estou tãããão feliz assim porque os professores mudaram e eu achava os antigos muito melhores. As aulas são repetitivas, toda semana os mesmos exercícios e só Deus sabe o quanto atividades rotineiras não são a minha cara. Por enquanto continuo frequentando para ver se o ritmo das aulas muda. Se não mudar, vou procurar outro lugar pra estudar.

- No trabalho existe uma academia de ginástica. Procuro exercitar pelo menos 3 vezes por semana, mas está um pouco difícil. Simples: Eu odeio academias. Odeio o tipo de música, os papos completamente sem noção, odeio puxar ferro. E meu professor já proibiu completamente a corrida todos os dias. Diz que eu preciso fortalecer a musculatura pra aguentar a força que a corrida exige. Foda-se, eu odeio fazer exercício e isso tem tirado completamente a minha vontade de frequentar a academia.

- Estou firme na dieta. Perdi 3 kg até agora, estou indo aos poucos. Permito 1 bombom todos os dias, como forma de incentivo já que não vivo sem chocolate, e tem dado tudo certo. Cortei o pão de batata com Toddynho de cada dia, virei adepta das saladas de fruta no final da tarde, refrigerante e sobremesa só aos finais de semana. E as coisas estão fluindo devagar, mas com resultado. Que Deus ajude e continuem assim. Amém.

- Estou fazendo terapia. Voltei. Para outra linha de psicologia. Senti que não conseguiria trabalhar sozinha todos os problemas que tive nos últimos meses. Precisava de ajuda profissional. Estou na segunda sessão, é cedo pra dizer, mas estou feliz com o fato de ter buscado ajuda quando percebi que precisava dela. Acho que tenho essa característica, é necessário chegar no fundo do poço às vezes para chegar à conclusão que não quero aquilo pra mim. Daí levanto, sacudo a poeira, escalo a montanha de novo e me sinto bem novamente.

- Estou também fazendo um tratamento para Gastrite que é bem pesado. Remédios carissimos(cada ida à farmácia me faz desembolsar 150 dinheiros e os medicamentos terminam em exatos 30 dias). A idéia é que esse mês seja o último e logo eu esteja bem de novo. Acordar todos os dias enjoada não é nada bom.

- Minha vida social tá uma merda. Com a morte da minha irmã e outras coisas que viraram do avesso a minha vida, não tenho tido pique pra sair, ver meus amigos, frequentar um barzinho, dançar com eles. Estou procurando trabalhar aos poucos em terapia isso, para voltar a sair um pouco mais do casco e olhar o mundo lá fora. Meus amigos tem sido maravilhosos comigo. Perceberam que essa fase não está sendo fácil e me dão apoio, perdoam minhas pisadas na bola quando não apareço nas festas para as quais sou convidada, e estou com muita esperança que logo tudo volte ao normal. Não é síndrome do pânico, distúrbio de ansiedade, nada disso. É só uma vontade de ficar quietinha um pouco fora do que eu gostaria.

- Meu coração. (Suspiro). Eu poderia falar muitas coisas aqui. Mas nesse momento prefiro só sentir. Lamentar. Seguir em frente, me curar do baque e viver minha vida. Feliz. É isso.

E vcs, queridas? O que me contam de novo?

Vícios

Tenho 2 novos vícios.

O primeiro é baixar os episódios da 5ª temporada de Greys Anatomy no dia seguinte em que o episódio é exibido nos EUA. Enquanto o canal Sony está exibindo o episódio 11, eu já assisti o 21º na semana passada. E é sempre igual: Eu morro de chorar com o episódio e prometo que nunca mais voltarei a assistir, que é muito drama pro meu pobre coraçãozinho, e etc. Mas na semana seguinte estou lá baixando.

O segundo vício é o de acompanhar os episódios de So you think you can dance?, no canal People & Arts, todas as segundas às 21h00. O programa é uma espécie de American Idol, mas com foco em dança e expressão corporal. Uma loucura ! Morro de rir com as pessoas sem noção que acham que sabem dançar e vão lá pagar o mico do ano, e fico babando com os super profissionais que aparecem e dão um show de dança.
No final de semana assisti alguns vídeos no Youtube do Programa(O Brasil está exibindo a segunda temporada, mas o programa já está em sua 4ª edição).

Fiquei apaixonada por um número com a música "Mercy" da Duffy. Perfeito ! É difícil uma coreografia que represente tão bem uma situação(briga de casal no caso do vídeo) de forma tão clara. A coreografia começa exatamente no minuto 01:37 do vídeo. Deliciem-se.

Hoje eu não quero dor

"...Faço um trato com o espelho: Hoje eu não quero sentir dor..."

Acordei de um pesadelo. É madrugada de domingo, o relógio marca 01:40.
Tomo coca cola(minha fiel companheira principalmente nos últimos tempos), e reflito: Como eu pude fazer isso comigo?
Como posso estar me afastando dos meus amigos dessa maneira, como posso achar que minha cama e meus pensamentos são mais importantes do que estar com eles?
Como posso me permitir sofrer tanto e tornar a dor de outra pessoa a minha própria dor? Porque eu simplesmente não sigo em frente e deixo que cada um cuide daquilo que lhe pertence?
Eu não posso me sentir culpada pelas dores do mundo. Eu não posso permitir que ao menos me instiguem esse pensamento.
Eu não posso deixar que a perda de uma das pessoas que eu mais amo no mundo, é motivo pra agora negligenciar a relação que eu tenho com todas as outras que eu amo e estão aqui, esperando uma brecha nos meus dias cinzas.
Não tenho tido paciência com o mundo, com as pessoas. Acho tudo superficial, de uma grosseria e desrespeito enorme. Não consigo mais ficar calada quando vejo algo errado. E quer saber? Não vou me culpar. Talvez essa falta de paciência seja um momento lúcido dos meus olhos. Que hesitam em enxergar o que está na cara.

Eu decidi que não nasci pra ser vítima. Não nasci pra ser infeliz. Nunca foi assim e não será agora que eu deixarei ser. A virada da minha mesa, sou eu que faço. E ela começa agora.