Sempre busquei evolução. É uma premissa forte em mim. Acho que mesmo antes de religião ou qualquer coisa. Desde pequena sempre procurei pensar diferente. Perdoar ofensas, sempre fui tida como a apaziguadora de brigas e desafetos.
Mas eu sou humana. Com muitos defeitos. E vez ou outra um gostinho de algum sentimento que eu deveria trabalhar e evoluir, aparece. Depois dessa viagem não foi diferente.
O gosto a que me refiro dessa vez foi de vingança. E explico o motivo: Eu não acredito em falta de oportunidade no mercado de trabalho. Acredito em falta de pessoas preparadas. Em gente que não inova muito e vai na crista da onda, faz as mesmas coisas, não se reinventa, não pensa. As tradicionais pessoas que vão para o trabalho e passam o tempo todo olhando o relógio esperando o final do expediente. Quem gosta do que faz não tem isso. Pra essas pessoas, com paixão nos olhos, o dia passa rápido. Voando. Elas ficam chateadas na segunda feira porque o final de semana serviu pra descansar, mas não porque terão que voltar ao trabalho. Worklover que sempre fui, na verdade tinha que trabalhar meu ritmo, porque geralmente eu não sabia direito o que fazer no final de semana. Eu amava tanto o que fazia que queria logo voltar ao trabalho pra dar andamento aos muitos projetos que tocava.
Então não acredito quando alguém vem me dizer "Ah eu estou desempregado há séculos porque o mercado não está aquecido". Meu amigo, sinto informar mas seu curriculum é que não é bom o suficiente. Você só fez o que a maioria faz. Quem é picado pelo bichinho da inquietude conduz as coisas de tal maneira, que torna seu curriculum diferente de todos os outros.
E foi com essa certeza que deixei o país. E fui atrás do meu sonho, estudar quase 6 meses fora. Porque eu sabia que na hora que voltasse, não ficaria no mercado por muito tempo. Era um risco, mas eu precisava assumi-lo. E sabia que só conseguiria ir em paz e estudar todo esse tempo fora, voltando pra SP com meu dinheiro quase zerado, se confiasse no meu taco. Ou a preocupação da volta não me deixaria curtir a viagem.
E ouvi merda. Meus Deus, como ouvi merda. De gente que não confiava em si próprio e por esse motivo achava que comigo o mesmo aconteceria. "Você está largando um super emprego em uma super empresa, sem garantia de nada na volta. Você é louca" foi uma das muitas frases que tive que ouvir.
Mas com o passar do tempo, percebi que essas pessoas que tanto me criticavam e agouravam o que eu trilhava pra mim, eram empacadas em suas próprias decisões. Sabe aquela gente que não faz porque não tem coragem e por isso critica quem vai lá e faz? Porque vendo essa pessoa fazer, percebe o quanto tá sendo estúpido em não tentar o mesmo? Eu percebi isso. Eu estava tocando o dedo na ferida do comodismo alheio, sem ter a menor intenção disso.
Quando voltei ao Brasil tive medo? Claro que sim. Eu tinha uma reserva na minha conta e sabia que acabado o dinheiro, já era. Eu não teria com quem contar, como voltar atrás. Eu estaria ferrada. Mas foi a opção que fiz pra mim e querendo ou não, voltar falando muito bem o inglês era mais um ponto positivo pro meu curriculum. Já no meu segundo dia no país fiz entrevistas. E vejam só a coincidência da vida: No exato dia que completarei 1 mês no Brasil, 3 de novembro, começo em uma multinacional. Num cargo bacana. Fazendo o que mais gosto de fazer.
Então hoje eu vou usar o meu lado não evoluído pra dar um recado aos que não acreditaram em mim e o tempo todo disseram que o que eu estava fazendo era loucura: Fuck off. Vocês não conseguiram me fazer parar. Eu sabia do que era capaz. Eu segui. E consegui.
Aos que pensam fazer o mesmo: Leiam esse post toda vez que o medo bater. E sigam em frente porque quem fica parado na vida é árvore. Se é teu sonho e se você sabe do que é capaz, vá. Não ouça conselho de quem tem medinho de viver.
E agora, sinto um gostinho azedinho de vingança na boca. Mas daqueles gostosos de provar.
Mas eu sou humana. Com muitos defeitos. E vez ou outra um gostinho de algum sentimento que eu deveria trabalhar e evoluir, aparece. Depois dessa viagem não foi diferente.
O gosto a que me refiro dessa vez foi de vingança. E explico o motivo: Eu não acredito em falta de oportunidade no mercado de trabalho. Acredito em falta de pessoas preparadas. Em gente que não inova muito e vai na crista da onda, faz as mesmas coisas, não se reinventa, não pensa. As tradicionais pessoas que vão para o trabalho e passam o tempo todo olhando o relógio esperando o final do expediente. Quem gosta do que faz não tem isso. Pra essas pessoas, com paixão nos olhos, o dia passa rápido. Voando. Elas ficam chateadas na segunda feira porque o final de semana serviu pra descansar, mas não porque terão que voltar ao trabalho. Worklover que sempre fui, na verdade tinha que trabalhar meu ritmo, porque geralmente eu não sabia direito o que fazer no final de semana. Eu amava tanto o que fazia que queria logo voltar ao trabalho pra dar andamento aos muitos projetos que tocava.
Então não acredito quando alguém vem me dizer "Ah eu estou desempregado há séculos porque o mercado não está aquecido". Meu amigo, sinto informar mas seu curriculum é que não é bom o suficiente. Você só fez o que a maioria faz. Quem é picado pelo bichinho da inquietude conduz as coisas de tal maneira, que torna seu curriculum diferente de todos os outros.
E foi com essa certeza que deixei o país. E fui atrás do meu sonho, estudar quase 6 meses fora. Porque eu sabia que na hora que voltasse, não ficaria no mercado por muito tempo. Era um risco, mas eu precisava assumi-lo. E sabia que só conseguiria ir em paz e estudar todo esse tempo fora, voltando pra SP com meu dinheiro quase zerado, se confiasse no meu taco. Ou a preocupação da volta não me deixaria curtir a viagem.
E ouvi merda. Meus Deus, como ouvi merda. De gente que não confiava em si próprio e por esse motivo achava que comigo o mesmo aconteceria. "Você está largando um super emprego em uma super empresa, sem garantia de nada na volta. Você é louca" foi uma das muitas frases que tive que ouvir.
Mas com o passar do tempo, percebi que essas pessoas que tanto me criticavam e agouravam o que eu trilhava pra mim, eram empacadas em suas próprias decisões. Sabe aquela gente que não faz porque não tem coragem e por isso critica quem vai lá e faz? Porque vendo essa pessoa fazer, percebe o quanto tá sendo estúpido em não tentar o mesmo? Eu percebi isso. Eu estava tocando o dedo na ferida do comodismo alheio, sem ter a menor intenção disso.
Quando voltei ao Brasil tive medo? Claro que sim. Eu tinha uma reserva na minha conta e sabia que acabado o dinheiro, já era. Eu não teria com quem contar, como voltar atrás. Eu estaria ferrada. Mas foi a opção que fiz pra mim e querendo ou não, voltar falando muito bem o inglês era mais um ponto positivo pro meu curriculum. Já no meu segundo dia no país fiz entrevistas. E vejam só a coincidência da vida: No exato dia que completarei 1 mês no Brasil, 3 de novembro, começo em uma multinacional. Num cargo bacana. Fazendo o que mais gosto de fazer.
Então hoje eu vou usar o meu lado não evoluído pra dar um recado aos que não acreditaram em mim e o tempo todo disseram que o que eu estava fazendo era loucura: Fuck off. Vocês não conseguiram me fazer parar. Eu sabia do que era capaz. Eu segui. E consegui.
Aos que pensam fazer o mesmo: Leiam esse post toda vez que o medo bater. E sigam em frente porque quem fica parado na vida é árvore. Se é teu sonho e se você sabe do que é capaz, vá. Não ouça conselho de quem tem medinho de viver.
E agora, sinto um gostinho azedinho de vingança na boca. Mas daqueles gostosos de provar.