Essa semana eu estava contando na terapia sobre uma decisão que tomei.
Ela perguntou se eu avisaria você a respeito. E eu lembrei que escrevi um daqueles emails gigantes pra enviar, justificando o injustificável. Mas dessa vez ao invés de enviar, eu deixei no draft.
Respondi que não vou avisar porra nenhuma. Foram tantos emails, e conversas, e despedidas. E eu sempre acabei abrindo a porta de novo. Acho que quando a gente vai de vez, não deixa rastro algum. Simplesmente vai.
Estou livre. E caralho, como é libertador não ligar a mínima pro que você está achando disso.
2 comentários:
lendo seu post não pude deixar de me lembrar de uma situação muito parecida, em 2000. cara certo na hora errada, vai e vem, vai e vem, cheguei a ir para o canadá para vê-lo... e, já no fim da viagem, depois de almoçarmos juntos, eu me despedi. de vez. no caminho de volta para o hotel, eu sabia que tinha fechado aquela porta para sempre. e nunca me arrependi.
Pois é. Eu acho que algumas coisas estão tão claras desde o início. Mas a gente sempre acha que tem o poder de tornar tudo diferente. Não, não tem. E a vida segue.
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