sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Hoje me contaram sobre uma pessoa que falou mal de mim. De forma injusta e desnecessária. Pelas costas.
Na hora fiquei revoltada. Vontade de descer a mão na cara da bitch falsa. Mas depois passou. Fiquei feliz por terem me contado, pelo menos agora eu sei com quem estou lidando e deixo de ser a pessoa bacana e prestativa que sempre fui com ela. Que se foda no mundo falso e sem escrúpulos que ela mesma criou.

Em tempos passados eu teria sofrido muito mais, e revisitado nossa amizade e se eu tinha errado em algo também. Mas um livro que estou lendo (lendo não. Devorando) tem feito eu repensar esse meu jeito tão Pollyana e reflexiva. O livro (We need to talk about Kevin é o título) mostra as cartas de uma mãe ao pai do seu filho que acabou de fazer uma chacina matando 4 colegas de escola, uma professora e uma servente. E por tudo que tenho lido, pelo detalhamento da mãe entre a gravidez e o dia da chacina, fica claro que desde cedo era um prazer para o menino ver e provocar a dor alheia.

Em suma: quem é filha da puta, o é desde sempre. E dificilmente vai mudar. Então quer saber? Eu é que não vou gastar meus neurônios tentando descobrir o que motiva uma pessoa a agir de forma escrota. Só posso falar a respeito da minha índole. Porque quem não tem caráter, nunca será diferente. Vida que segue. Com a certeza que nunca precisei prejudicar ninguém pra alcançar meus objetivos.

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