quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Thinking about love

Ontem eu assisti um programa na TV que mostrava histórias de amor e seus desfechos.
Apareceu um mocinho desesperado por ter perdido a namorada. Parece que ela viu a ligação de outra mulher no celular dele, teve uma crise de ciúme absurda e terminou tudo. Ele não a esqueceu, e foi ao Programa tentar uma reconciliação.

(Pausa: Eu adoro esse tipo de Programa, apesar de achar MUITO brega. Jamais iria a rede nacional declarar meu amor por alguém. Fim da pausa).

Ele contou que o grande sonho dos dois quando estavam juntos, era participarem de um luau.
E lá vai a apresentadora do programa buscar a menina em casa pra convencê-la a ir ao encontro de seu ex ainda apaixonado. Mostrou o vídeo do cara implorando perdão, e convidando-a a uma surpresa.

(Pausa: Enquanto isso passaram um take do cara na praia arrumando tudo pro tal luau com sua amada. Fim da pausa).

Ela NÃO aceitou encontrá-lo. Disse que o tempo tinha passado, não via mais motivos pra voltar com ele. E fim.
Volta a apresentadora do programa pra praia, no objetivo de avisar o pobre infeliz que não teria reconciliação.
E ele ficou entre velas e champanhe na praia. Sozinho. Olhando pro horizonte com cara de peixe morto apaixonado.

Desliguei a TV e fui pra cama. Fiquei pensando no quanto deve ser horrível esperar alguém que se ama. E essa pessoa não vir. No quanto deve ser triste ter a certeza do retorno. E ele não acontecer.

Eu acho que está na hora de parar com essa mania de achar que o amor não vai me encontrar um dia. Essa minha mania de me fazer de morta e não dar a mínima pra ele.
Talvez seja o momento do recomeço, de abrir os olhos, parar na beirada do precipício. E pular. Sem olhar pra trás.

(Esse post é uma homenagem às minhas amigas Dri e Lili, as Charlotte York da minha vida. Que acreditam muito no amor, e me ajudam a acreditar também.)

5 comentários:

Dri disse...

Eu acho que quero fazer uma camiseta com os dizeres "I believe in a thing called Love".

Lívia disse...

E não é, mesmo que todo mundo acheu que sou Carrie - e alguns Samantha - eu sou mesmo Charlotte? Foi a única que acertou!

Caféína disse...

Sabe, há muito tempo atrás eu e um cara que eu era super apaixonada, decidimos que não daríamos certos juntos, e nos afastamos. Eu desacreditei do amor, pq ele disse q o que eu sentia não era amor, pq eu não cuidava da relação,só ele. mas eu cuidava, do meu jeito.
E assim, a gente segue a vida, amando, fingindo que não ama, deixando pra trás relaçoes q poderiam dar certo. O importante é ser feliz. E deixar que outras pessoas sejam. Se um amor não deu certo, paciência, podem surgir mais um milhão de outros mais!!!

E você, não deixe de acreditar não, linda desse jeito, jaja aparece um AMORZÃO....

beijo, beijo!!!

Lívia disse...

A propósito...eu adoro a Patrícia Maldonado!

Viviane disse...

Bom, eu ainda tô na fase descrente master.